quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

BEM VINDO(A)!

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O Desenvolvimento que não deveríamos ter


PT x PMDB?

Os passos da Vida

E nem deu errado. O ENEM deu certo!

43º CrisJovem - PJ Salvador

Mulher Negra, Homem Negro.

A Paz esteja conosco!

A casa do futuro já chegou

Somos Igreja Jovem em Saída 

Soneto da Paixão

Educadores Sociais

Final Feliz

Conflito em sala de aula

Pastoral é de processo

Amigo PJoteiro, amiga PJoteira

Soneto da inspiração

Agressões: qual a postura do(a) professor(a)?

A PJ te representa?

PT x PMDB?

Foto de Julho de 2011

O PT tem pessoas boas, mas também tem 17 correntes que discordam em muitos pontos. Com certeza, receber o apoio do PMDB para ganhar as eleições, em detrimento das pautas do povo, foi uma das maiores divergências, e ocorre desde a campanha de Lula, em 2002. Mas para a corrente majoritária do partido, a CNB, e outras de "centro", trocar o povo por dinheiro não é muito difícil.

Está aí o início do resultado daquilo que a elite sempre plantou nos brasileiros, para poder continuar sendo elite: a ganância. Todo mundo rouba um pouco daquilo que tem acesso, porque acredita que quem está em cima está roubando um pouco mais, ou que não fará falta aos cofres públicos bilionários. Vou repetir: a elite brasileira, e nela está incluída grande parte dos congressistas, alimenta a corrupção para manter-se onde está.

Aceitar o PMDB em sua base governista, sabendo que a práxis desse partido sempre foi barganhar cargos por interesses, vidas por dinheiro, foi o início do fim do verdadeiro PT. A briga entre apoiar Cunha, ou ser atacado pelas mídias, o fato de ter que escolher entre aceitar chantagem, ou não, publicamente, mostra como os bastidores podem ser podres. A grande mídia está se aproveitando da situação, para dizer que se importa com a melhoria do país, mas para o que ela realmente quer, Cunha também é peixe pequeno.

É claro, óbvio que o processo se impeachment aceito é inconstitucional, mas o absurdo mesmo é Eduardo Cunha ser a pessoa a aceitá-lo. Várias entidades já se posicionaram contra o processo. Olhando para os fatos jurídicos, não há o que justifique o impeachment. Porém, pelos fatos políticos, o PT está colhendo o que planta há muito tempo.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

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PT x PMDB?


Os passos da Vida

E nem deu errado. O ENEM deu certo!

43º CrisJovem - PJ Salvador

Mulher Negra, Homem Negro.

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Conflito em sala de aula

Pastoral é de processo

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A PJ te representa?

Os passos da Vida


A fala nos faz olhar
O olhar traz o sorriso
O sorriso torna-se pensamento
O pensamento induz argumentos
Argumentos envolvem partilhas
Partilhas geram sentimentos
Sentimentos mudam com o tempo
O tempo faz amadurecer
Amadurecer implica renúncias
Renúncias significam gostar
Gostar requer cuidado
Cuidado se reflete no carinho
Carinho nos dá segurança
Segurança é igual a confiança
Confiança dispõe mutualidade
Mutualidade transforma-se em paixão
Paixão é dotada de esperança
Esperança de ser eterna e amor
E Amor é infinito.

domingo, 25 de outubro de 2015

BEM VINDO(A)!

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Os passos da Vida


E nem deu errado. O ENEM deu certo!

43º CrisJovem - PJ Salvador

Mulher Negra, Homem Negro.

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43º CrisJovem - PJ Salvador


O CrisJovem tem uma magia diferente de tudo o que vivemos em outros grandes eventos da igreja, porque o CrisJovem, além de ser o primeiro contato de muitos jovens com a espiritualidade Libertadora, com a identidade da Pastoral da Juventude, com o jeito de ser e fazer dessa pastoral, que também é o ser e fazer de tantas outras Pastorais fundamentais da igreja, assim como das Comunidades Eclesiais de Base, o CrisJovem também é a porta para os(as) jovens lideranças, pois são peças fundamentais na construção e realização desse evento, fazem parte das equipes que coordenam tudo.

Lembro do meu primeiro CrisJovem como participante e a figura de Bruno, que foi tão acolhedor com o grupo de jovens que eu fazia parte. Um ano depois, eu já estava trabalhando na construção. Para quem participou foi tudo lindo, mas para quem trabalhou, desde julho, para quem teve reuniões na sede da PJ, nos shoppings, nas recoors, etc., para quem trabalhou, no sábado, das 9h da manhã às 22:40, para deixar tudo pronto para o dia seguinte, para quem chegou no colégio 6:30 da manhã domingo e fez a mística inicial, coordenou a missa, o horário da conversa afiada, quem trabalhou durante as oficinas, quem já estava trabalhando enquanto os outros almoçavam, quem esteve no bazar, no stand, no acolhimento, no caixa, na lanchonete, tirando fotos, e ainda teve ânimo, fôlego para varrer a quadra, carregar cadeira, lavar banheiros, até 20h, é tudo muito, muito mais lindo, porque nós nos sentimos parte disso tudo.

O CrisJovem o ápice da construção de todo o ano da PJ Salvador, porque é o momento de falar de tudo o que viemos refletindo durante o ano. Por isso é muito importante que as lideranças participem durante todo o ano das nossas reuniões. É o momento de falar à juventude que nós não somos o futuro, mas sim que somos o presente! E o CrisJovem nunca foi só oba, oba. A PJ tem a ousadia, a coragem de fazer formação, de fazer oficinas, num encontro com 400 pessoas. E olha que o CrisJovem já teve 5 mil pessoas e mesmo assim haviam oficinas, havia formação. PJ é isso: para além de falar do Reino, nós buscamos vivê-lo e o apresentamos aos jovens dos grupos de base.

A você que participou e se encantou, não deixe de buscar mais informações sobre a PJ. Temos um blog (clique aqui) mas vocês também podem perguntar à coordenação, convidar para as reuniões do seu grupo, tirar suas dúvidas. Só existe coordenação da PJ porque existem grupos de jovens. Muito obrigado por fazer parte desse dia.

A você que fez parte de alguma equipe da construção, esse é só mais um passo na sua colaboração com a PJ, que se estende não só por todo o Brasil, mas por vários países da América Latina. Só no Brasil, somos 10 mil grupos de jovens mapeados. Muito obrigado a cada um de vocês que fizeram esse dia ser tão lindo, mesmo tendo que renunciar a tantas coisas para fazer esse evento acontecer.

À coordenação da PJ Salvador, muito obrigado a cada um(a) de vocês, por sonharem e realizarem esse sonho tão lindo, mais uma vez.

2018 vem aí, e junto com ele, os 50 anos da PJ Salvador. Preparemos o coração, sem deixar de caminharmos juntos e juntas.

PJ, EU ACREDITO. S2

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E nem deu errado. O ENEM deu certo!


43º CrisJovem - PJ Salvador

Mulher Negra, Homem Negro.

A Paz esteja conosco!

A casa do futuro já chegou

Somos Igreja Jovem em Saída 

Soneto da Paixão

Educadores Sociais

Final Feliz

Conflito em sala de aula

Pastoral é de processo

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Agressões: qual a postura do(a) professor(a)?

Redação do ENEM 2014

A PJ te representa?

E nem deu errado. O ENEM deu certo!



Um grande professor mostrou-me que a educação pública, estadual e municipal, é muito melhor do que pensamos. Claro, como alguém que está inserido nesse sistema, é inegável que eu concorde que está muito, mas muito longe de ser a ideal. Porém, como eu disse, é muito melhor do que saímos dizendo por aí.

O primeiro grande motivo é que na escola pública estão as pessoas que são atingidas diretamente pela ação, ou negligência, do Estado. São os estudantes da escola pública que podem observar de perto a verdadeira face das grandes cidades, ou das comunidades rurais, e, se são convidados a olharem com outros olhos para si mesmos, seja por outras pessoas ou pela própria consciência, começam um movimento de mudança da realidade.

Outro grande motivo é que os professores e as professoras da escola pública são muito competentes e têm a possibilidade de despertar a consciência crítica nos seus alunos. Se o professor, ou a professora, conversar sobre a redução da maioridade penal numa escola particular, corre o risco de receber o pai policial de algum aluno perguntando-lhe por que ele(a) apoia bandidos. Se o(a) professor(a) de matemática resolver conversar sobre os movimentos sociais e a repressão policial comandada pelo Estado, a mãe juíza de algum aluno irá à escola questionar por que o(a) professor(a) está ensinando seu/sua filho(a) a ser "black bloc vagabundo(a)". Se eu resolver parar a aula para contar uma história de superação, minha, ou de outra pessoa, os alunos da escola particular irão perguntar por que não estou falando do assunto da minha disciplina, por que estou gastando o dinheiro dos pais deles com besteira. Se eu colocar uma frase de MV Bill no quadro de uma escola particular, poderei receber um convite de reunião com a direção. Mas faço isso tudo na escola pública e tenho certeza de que meus alunos saem das aulas, no mínimo, questionando-se por que aquelas palavras, por que aquelas histórias. 

A professora, o professor, da escola pública é vista(o) como alguém que traz conhecimento além da sua disciplina. O professor, a professora, da escola particular é vista(o) como empregada(o), que deve seguir os passos engessados escolhidos no início do ano.

Quando um(a) estudante da escola pública coloca-se a favor da redução da maioridade penal, eu sei que sua posição foi pensada por outros, para que ele(a) pense e aja contra si mesmo e contra os que o(a) rodeiam. Quando um(a) estudante da escola particular coloca-se a favor da redução, eu sei que ele(a) está defendendo seus interesses, interesses de sua família, de seu círculo social. Não posso acreditar que são posições equivalentes. Por isso, os estudantes da escola particular nem escutam o(a) professor(a), sobre ser contra à redução, enquanto os estudantes da escola pública saem da aula pensando no assunto. 

Outro motivo é que a mobilização social dos(as) estudantes da escola pública é muito maior do que a dos(as) estudantes das particulares. Não fossem os(as) estudantes das escolas públicas, as passagens de ônibus estariam muito maiores hoje em nosso país, nem haveria passe livre em algumas cidades. Não fossem os(as) estudantes das escolas públicas, não haveriam muitos debates complexos nas esquinas, nas ruas das periferias. Eles e elas sabem problematizar e solucionar a realidade. As questões políticas tratadas pelos(as) estudantes da escola pública são diferentes das tratadas pelos(as) estudantes da escola particular. Por isso, as posições ideológicas daqueles(as) não podem compactuar com as destes(as). O debate político acontece, sim, na escola pública. 

A construção de uma sociedade mais justa, ética e moralmente aceitável perpassa pela movimentação política (partidária, ou não) dos(as) seus(uas) cidadãos e cidadãs, sendo que a base, que é formada pelas massas populacionais, é o local da ação dessa movimentação. Dessa forma, as lutas das periferias, dos(as) marginalizados(as), dos(as) ribeirinhos(as), dos(as) camponeses(as), dos(as) indígenas(as) constituem a pedra angular dessas transformações.

Falar de mudança de paradigma numa proposta de sociedade que descarta as pessoas quando deixam de oferecer o que o capital acha aceitável, é ser ousado(a) o bastante para acreditar na revolução popular como saída da crise existencial dessa proposta. E essa crise se reflete nas perseguições planejadas contra o povo. O machismo, o sexismo, a homofobia, o patriarcado, a violência contra a mulher, contra crianças e adolescentes, etc., são consequências diretas do pensamento de que pessoas são descartáveis.

A escola pública acrescenta aos(às) seus(uas) alunos(as) o debate a partir da realidade e a autonomia dos seus professores torna o caminho ao reconhecimento de suas capacidades e de seu protagonismo, possível. Por isso, o debate sobre as formas e as ferramentas necessárias para mudar a realidade, é tão importante desde o ensino básico.

Ao encontrar todos esses assuntos na prova do ENEM, os(as) estudantes da escola pública percebem-se parte da construção social baseada em ideais revolucionários. A prova convida os(as) candidatos(as) a refletirem sobre as questões de gênero, sobre a ditadura, sobre as ideias de coletivo de Paulo Freire, etc. Essa é uma resposta, um posicionamento, do MEC em favor da consciência crítica desenvolvida nas escolas públicas, em favor de que esses sejam os ideais dos estudantes que ingressem numa universidade pública. Afinal, esse é o local de direito dos estudantes da escola pública.

Assim, ocupar os espaços públicos, que são nossos por direito, desde a universidade pública às salas de aula das escolas públicas como professores e professoras, conscientes do nosso papel social, da construção daquilo que chamo de Civilização do Amor.

E aos defensores das políticas de ódio, das leis de Talião, dos descartes populacionais, é importante lembrar que o choro é livre e vocês não passarão.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

BEM VINDA(O)!

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Mulher Negra, Homem Negro.

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A casa do futuro já chegou

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Redação do ENEM 2014

A PJ te representa?

A tecnologia do futuro já chegou.



A casa do futuro já existe. E pode ser a sua casa. 

A internet das coisas, ou, simplesmente, a conexão entre aparelhos eletrônicos variados, é uma realidade comum para muitas pessoas.

Basta ter um Smartphone com infravermelho, que é possível utilizá-lo como controle remoto de todos os aparelhos possíveis.

Diversos aplicativos podem, combinados com os novos aparelhos, controlar temperaturas, cozimentos, músicas de uma festa, luzes do ambiente, etc.

Posso, do sofá, somente com o celular, desligar o PC que alguém deixou ligado, colocar qualquer música para tocar no aparelho de som, ou transmitir a tela dele para a TV.

O grande centro de tudo isso é o Smartphone, por enquanto. Num futuro próximo, podem ser os relógios, chamados Smartwatch, ou as pulseiras inteligentes, ou os óculos de realidade aumentada.

Com o tempo, falar em voz alta com os próprios aparelhos não será tão estranho como é hoje. Se eu quiser ajustar um alarme, basta falar e meu Smartphone o fará e ainda confirmará o horário em voz alta. Também posso criar um lembrete, dizendo onde, ou quando quero ser lembrado. Isso é tão simples, mas em público ainda é um tabu.

Os Smartphones possuem Bluetooth, que já é conhecido de todos, infravermelho, que antecedeu o Bluetooth, NFC, monitor cardíaco, leitor de digitais, barômetro, etc.

O bluetooth permite conexão entre aparelhos num raio de 10 metros.É mais usado para conectar fones, aparelhos de som e para trocar arquivos quando não se tem internet.

O infravermelho permite o uso de aparelhos que possuem controle remoto, o que o torna muito útil.

Já o NFC, ainda desconhecido até por quem o possui no aparelho, é uma conexão super-rápida, mas que só funciona a uma distância de 10 cm (na verdade poderia ser muito mais, porém por medidas de segurança, ele só funciona a curta distância). Encostando dois aparelhos que estejam com NFC ligado, é possível transmitir informações, dados, arquivos, compartilhar tela, um com o outro. Também é usado para fazer pagamentos, ou seja, o NFC é quem transforma seu celular na sua carteira, no seu cartão de crédito/débito. Além disso, existem as etiquetas NFC, que podem ser programadas para se comunicarem com o Smartphone da maneira que você escolher. Por exemplo, quando chegar em casa você quer ativar o WiFi, desligar o 3G/4G, tirar o celular de silencioso para alto, etc. Basta comprar uma etiqueta NFC e colá-la na porta de casa e, quando chegar, ou quando for sair, encostar o Smartphone na etiqueta, que todas as funções serão mudadas de a cordo com o que foi programado. Não é demais?

Já os relógios, as pulseiras, os óculos ainda são tímidos nesse meio, mas fazem e farão tudo isso e mais um pouco. Eles são conhecidos como dispositivos vestíveis, nome muito correto.

E isso tudo porquê os Smartphones estão no mercado há apenas 8 anos. Quais novas tecnologias irão se juntar às atuais? Como vamos interagir com a inteligência artificial dos assistentes dos nossos Smartphones? Será que vamos ser amigos de nossos Smartphones, no nível de compartilhar segredos, jogar conversa fora e construir projetos, planos, juntos?

O aparelho do futuro já está em nossas mãos.

Mulher Negra, Homem Negro

Mulher negra é objeto sexual.
Homem negro é bandido.
Ela, usada e descartada.
Ele, acusado, filmado, espancado.

Mulher negra é a babá na novela.
Homem negro é o traficante no filme.
Ela, melhor formação, dedicação muito maior, menor salário.
Ele, não importando onde esteja, se não for reconhecido, será mais um potencial criminoso.

Mulher negra, Mãe de Santo.
Homem negro, Pai de Santo.
Ela, com total direito, coordena sua comunidade espiritual.
Ele, com igual direito, coordena sua comunidade espiritual.

Mulher negra, mãe de todos os povos.
Homem negro, pai de todos os povos.
Ela, à frente das comunidades, movimentos e associações, cuida da base com o coração materno.
Ele, à frente das comunidades, movimentos e associações, cuida da base com o amor paterno.

Mulher negra é a força, a resistência.
Homem negro é superação, resiliência.
Ela, mãe solteira, luta com o mundo para dar vida a seus filhos.
Ele, desde cedo sozinho, precisa se livrar de todas as "primeiras impressões" as quais sua cor é subjugada.

Mulher negra é a agente da harmonia da comunidade.
Homem negro é o agente da harmonia dos centros urbanos.
Ela também é quem trabalha nos grandes centros, para a classe média pisar no tapete vermelho.
Ele também é quem movimenta a periferia, entre amigos, cuida dos espaços e dos jovens.

Mulher negra, maioria entre as mulheres.
Homem negro, maioria entre os homens.
Ela e ele, juntos e misturados, são capazes de mudar tudo no estado.

Em parceria com Priscilla Oliveira



A Paz esteja conosco!



A paz! Olhando bem, detalhe a detalhe, a paz está é na favela, a paz é com os pobres.

A sociedade sonha com a paz. Os mais ricos têm segurança particular e nem andam pelo chão, a classe média se tranca nos condomínios, mas ainda sai pra trabalhar, com medo de não voltar.
A paz! É tão ruim ver os outros felizes, se nós não podemos ser, pensam os "cidadãos de bem". Por isso fazem de tudo para criminalizar o negro e a periferia.

A classe média tem ódio da favela, e é porque na Favela temos paz. A paz! Na periferia, a galera se junta pra pegar o baba, pra brincar de bate-lata, pra conversar na porta de alguém. No condomínio, cada criança brinca sozinha no play, sem poder se sujar, e seus pais nem se conhecem, apesar de dividirem a mesma parede.

Ah! A paz. Pedir um pouco de farinha, deixar a chave de casa na casa do vizinho, trocar favores apenas porque moramos próximos e sabemos que devemos cuidar uns dos outros. Compartilhar a wifi pra galera se reunir lá em casa. Bater lage num domingo qualquer e aceitar uma cerveja com um feijão de pagamento, porque é tão bom saber que a família vizinha conseguiu construir um teto melhor.

A vida da periferia é tão invejada, que fazem de tudo para colocar na nossa cabeça que isso tudo é ruim, que quem mais rouba se esconde na periferia, exatamente onde eles pregam que é menos seguro. O maior plano da classe média é colocar o povo contra ele mesmo. A grande mídia faz o favor de absolver quem tem dinheiro e condenar quem não tem. Ator que quase morreu por cheirar cocaína teve "problemas com drogas". Usuário pobre pego com maconha vira "traficante preso". Isso quando é preso, isso quando não é morto, isso quando a polícia não mata inocentes, porque na periferia pode atirar sem se preocupar em quem vai acertar.

A paz da favela é maior porque todo mundo se conhece. A gente sabe quem é quem. Nos condomínios, ninguém está disposto a conhecer o outro, a outra.

A periferia é o centro da cidade, porque é aqui que moram as pessoas que mantém a cidade funcionando. O motorista do buzu mora aqui, a vendedora do shopping mora aqui, o garçom, o cozinheiro do restaurante, a costureira da grife, os garis, os motoristas que fazem entregas, etc. Todo mundo mora e vive aqui, todo mundo é livre aqui, embora muitas vezes pense em sair, por acreditar que se trancar num condomínio é melhor, por não perceber a felicidade que é morar aqui.

Há Paz! Somos nós que transmitimos paz à cidade. É o pobre quem vive em paz. É o pobre quem promove o verdadeiro bem viver. A verdadeira cultura, o lazer, os sorrisos mais sinceros, a força de vontade, a luta pelo bem de todos está nos pobres, está na periferia.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

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Final Feliz

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Pastoral é de processo

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Agressões: qual a postura do(a) professor(a)?

Redação do ENEM 2014

A PJ te representa?

Somos Igreja Jovem em Saída


A pastoral exige de nós que sejamos uma igreja em saída.

Enquanto grupo de jovens, saída do templo para a comunidade bairro, para o conselho de moradores, para a partilha da vida e do pão.

Enquanto diocese, saída da cúria para as periferias, para as câmaras municipais, para visitar os grupos.

Enquanto regional, saída dos encontros, ampliadas, assembleias, para a articulação dos conselhos de juventude, direitos humanos, tutelares, para as santas missões, para os movimentos sociais.

Enquanto nacional, saída da CEPJ, da CNBB, para as marchas contra o extermínio, para o enfrentamento às forças policiais e repressoras do estado, para a construção dos projetos que envolvem e norteiam a vida das juventudes em nosso país.

Em contra-partida, a atual conjuntura social e eclesial deseja obrigar-nos a vivermos solitários. Tentam instalar o medo de sair às ruas do bairro encontrar com os vizinhos, medo de sair em marcha contra as elites, medo de se organizar em movimentos sociais. As paróquias estão virando ilhas, que não compreendem o espaço diocesano como de construção da identidade e vivência da espiritualidade, além da reafirmação das causas evangélicas.

É por isso que outras propostas, que não as pastorais, parecem receber mais apoio, parecem encantar mais: porque o individualismo e o imediatismo tomou conta da sociedade e da Igreja, enquanto que nós, Pastoral Da Juventude, sonhamos e fazemos em conjunto, com todos e todas e para todos e todas.

Não nos enganemos: a utopia que nos faz caminhar é a proposta da civilização do amor. E, como disse o negro de Nazaré, nem as autoridades da sociedade, nem os sacerdotes do templo, estão interessados nessa proposta.

Sigamos fiéis ao amor a Deus, à criação e às criaturas.

Amém. Axé. Awere. Aleluia.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

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Soneto da Paixão

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A Igreja do século XXI

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Redação do ENEM 2014

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Soneto da Paixão:

Quando enfim pude conhecer-te,
Foi-me mostrada a felicidade.
E como muito se é dito por aí:
Para amar, não importa a idade.

O coração pulou como nunca,
Senti que minh'alma transbordava.
Seu olhar de mulher poderosa
Cada vez mais me encantava.

Agora, te amo, eu posso dizer,
Mesmo sem saber a tua decisão.
És pedra preciosa em meu mundo,

Preenches os vazios da solidão.
E minha vida agora tem rumo:
Fazer-te feliz será um prazer.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

BEM VINDO(A)!

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Soneto da Paixão


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Agressões: qual a postura do(a) professor(a)?

Redação do ENEM 2014

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A PJ te representa?

Educadores Sociais



Da vida escolar e acadêmica, dois tipos de professores são os mais lembrados: os carrascos, que pregavam que "quanto mais alunos forem reprovados, melhor" e os mangueados, que aprovavam todo mundo, ensinando quase nada. Um quer impor respeito e abusa do autoritarismo, enquanto que o outro tem medo ser mal visto, ou até perseguido, se for duro (mesmo que somente nas notas) com algum aluno. Pouquíssimos são os professores lembrados porquê eram realmente bons, que traziam uma forma diferente e efetiva de compartilhar conhecimento e disposto a, também, aprender com os alunos.

Disso tudo, fica a pergunta: por que são esses os lembrados? Atrevo-me a responder, que são esses os frutos esperados do modelo tradicional de escola e de ensino. Escolas com grades, fiscais de corredor, salas em filas, com cronograma engessado, poucos atrativos e que acredita no ensino somente utilizando piloto e quadro, onde quem escreve nele detém todo o poder e conhecimento sobre os que escrevem no caderno. Mas, além disso, o principal problema desses modelos de professores e de escola, é que eles não se importam com os estudantes. A escola trata-os como mercadoria sobre uma esteira, que precisa receber uma quantidade de selos antes de seguir viagem. E na maioria das vezes, esses selos são idênticos, embora cada mercadoria seja única. Já os professores, enquanto um modelo acredita que nada do que os estudantes disserem ou fizerem trará conhecimento para alguém, o outro acredita que ensinando, ou não, o resultado será o mesmo: nenhum conhecimento específico será assimilado por aqueles estudantes.

Depois da geração que cresceu jogando vídeo games ter virado pais e mães, agora estão se tornando professores. Professores que sabem ligar um projetor a um laptop, que conhecem e sabem usar os aparelhos eletrônicos de seus alunos, que não ligam em adicioná-los nas suas redes sociais, porque acreditam que o intuito da escola é ensinar em todos os ambientes, professores que não estão satisfeitos em passar a aula inteira sem acessar a internet para buscar algo que surgiu durante a aula, seja dúvida, ou curiosidade, professores que jogam vídeo games, online, e com seus alunos.

A sala de aula não é mais uma caixa isolada onde tudo precisa passar pela porta, arrumado e no horário. A sala de aula é a ponte entre as vidas e as experiências de pessoas que estão projetando seus caminhos com quem já caminhou um pouco mais, já está um pouco mais experiente. A sala de aula é o local de mudança de ideias. Não pode ser somente o local de adquirir conhecimento específico sobre as disciplinas ministradas. Não importa se o(a) bom(a) professor(a) é formado(a) em química, matemática, física, literatura, ou qualquer disciplina; o mais importante é que, ao sair da sala de aula, os estudantes sejam pessoas melhores do que quanto o(a) professor(a) entrou nela. E isso, inevitavelmente, tornará o(a) professor(a) muito melhor, melhor pessoa, melhor educador(a). Os professores que sabem disso precisam levar também esse conhecimento para suas aulas. Os estudantes têm muito a ensinar, principalmente sobre como se adaptar à realidade.

Muito do que é questionado pelos professores sobre si mesmos é como contornar as situações adversas que surgem nas salas de aula, pois, infelizmente, os cursos de formação de professores ainda são precários no quesito formação integral. A grande maioria dos professores aprende a ensinar errando com seus alunos. E um erro na sala de aula pode ser fatal para o desenvolvimento dos estudantes e do(a) próprio(a) professor(a). Permanecer na zona de conforto e reproduzir tudo exatamente como aprendeu é um dos erros mais comuns dos professores, pois ignoram o fato de que a sua geração era muito diferente da de hoje (por exemplo, quando terminei a escola, quem tinha um celular com câmera de 2 mega-pixels era rico e isso não tem nem 10 anos) e que a transversalidade dos conteúdos é o que movimenta os jovens hoje.

Construir uma sociedade melhor passa pela sala de aula. Quem pensa que não, provavelmente não está interessado nessa mudança. Os professores detém uma autonomia que nenhum outro profissional pode ter, pois na sala de aula tanto o encantamento, quanto o desencantamento podem acontecer. É dever dos professores cuidarem dos seus alunos. Se um estudante fracassa, o seu professor fracassou junto. Por isso, ser professor e, mais do que isso, ser educador significa ser agente direto do sucesso, ou do fracasso da sociedade como um todo. Não é nada fácil, mas toda mudança boa que a civilização já viveu, partiu de alguém que resolveu ensinar algo.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

BEM VINDO(A)!

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Chacinas legais

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Redação do ENEM 2014

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Final Feliz



Quando o coração acerta, o mundo para.
E não parece haver nada mais importante
Do que ouvir o que a emoção tem pra dizer.
Os planos mudam, os sorrisos também.
O pensamento purifica, a alma fica leve.

Cada momento partilhado se torna
Uma página escrita com duas mãos.
Não há conquista unilateral.
O que vivemos é fruto do que colocamos à disposição um do outro.
O que partilhamos muda as nossas vidas.

Encontrei no teu sorriso, o meu riso sincero
Vi a utopia estampada nos teus olhos
E hoje desejo o teu abraço forte,
Tão aconchegante, mas ainda tão raro.

És cheia de sonhos, encantos, balanços
A vida também tem seus mistérios
E num domingo especial, lá estava você
A mulher mais linda que eu poderia querer conhecer

E desde então, cada gesto nosso foi em direção
Ao que agora é forte o bastante para trazer saudade,
Sorrisos, carinho.

É forte o bastante para deixar a razão ter certeza
Daquilo que o coração já alertava,
Ao palpitar com a tua voz, com o teu beijo.

Agora é intenso o bastante para dividirmos
Sentimentos, defeitos, histórias e segredos.

Não serei o chato que te pressiona,
Tão pouco serei o desatento
Que não presta atenção em você,
Ou que deixará de dizer o quanto és linda, todos os dias.

Não serei o mais bonito,
Ou o menos egocêntrico,
Mas serei o mais carinhoso e bondoso.

Olhar a hora e saber que não nos falaremos por algum tempo
Significa que parte dos últimos dias foram tão especiais,
Que não estava preparado para ignorá-lo.

Não sei o que seremos amanhã.
Sei que continuarei tentando escrever algo bom
E você continuará sendo a inspiração dos meus escritos.
Sei que você ainda será a pessoa incrível que estou a conhecer.

O que sei, linda menina, é que
Eu não teria vivido de verdade,
Se você não tivesse descoberto a ilha
Que eu costumava ser.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

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Em quem o Itaú votou?

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ATIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA – Eleições 2014.

Olá, queridos alunos e queridas alunas.

Nessa página, vocês poderão tirar suas dúvidas sobre o trabalho que deve ser entregue, para complementar a nota da II unidade.

Tema: Eleições 2014;
Data da entrega: 21 de Agosto;
Quantidade de membros: 5 estudantes por equipe;

Após apresentar uma introdução à Estatística, faremos uma atividade em grupos de cinco estudantes cada. 

Aula 1: Subsídio: Livro didático, páginas 129, 130, 131, 135 e 136. Apresentação geral da proposta – Os estudantes devem buscar informações sobre as pesquisas eleitorais para o cargo de presidente, nas eleições 2014 no site www.eleicoes2014.com.br, através dos links http://www.eleicoes2014.com.br/pesquisa-eleitoral-para-presidente/ e http://www.eleicoes2014.com.br/candidatos-presidente/ para o recolhimento dos dados das pesquisas eleitorais e dos resultados das eleições, respectivamente.

O objetivo é o grupo apresentar uma análise das pesquisas e do resultado das eleições. Utilizarão representação gráfica, medidas de tendência central e medidas de dispersão. O total de eleitores, que deve ser considerado para o primeiro turno é 103.737.575, que corresponde ao total de votos válidos para presidente no primeiro turno.

Os estudantes devem identificar as relações entre pesquisa e resultado oficial: qual pesquisa mais se aproximou do resultado final, qual mais se distanciou, gráficos das pesquisas, gráfico da média das pesquisas e do resultado oficial, conclusão sobre a confiança das pesquisas e como elas podem influenciar na decisão dos eleitores.

Aula 2: Subsídio: Livro didático, páginas 136 e 137. A partir do estudo da representação gráfica e os vários tipos de gráficos, os estudantes devem escolher qual será o tipo de representação que utilizarão.

Aula 3: Subsídio: Livro didático, páginas 138, 139 e 140. Ao estudar os conceitos de moda, média e mediana, os estudantes devem identificar e colocar em seus trabalhos essas medidas, a partir das pesquisas das eleições 2014.

Aula 4: Subsídio: Livro didático, páginas 145 e 146 Solicitar que os estudantes façam uma análise das pesquisas do segundo turno, considerando o total de 105.476.578 eleitores e utilizando as pesquisas que consideraram os votos válidos, identificando a variância e o desvio padrão entre as pesquisas e, tomando a média das pesquisas, identificar a variância e o desvio padrão com relação ao resultado oficial, considerando o total de votos válidos.

Observações:
i - O uso das medidas de dispersão (variância e desvio padrão) só deve ser empregado nas PESQUISAS DO SEGUNDO TURNO. As pesquisas do primeiro turno só devem ser analisadas até as medidas de Tendência Central (média, moda e mediana).

ii- Os Exercícios Resolvidos do livro irão ajudar no entendimento dos assuntos, então não os ignorem.

iii - Percebam que o número de eleitores a ser considerado não é o mesmo nos dois turnos. Para as pesquisas do primeiro turno, o número de eleitores é 103.737.575. Já no segundo turno, o número de eleitores é 105.476.578.

iv - O trabalho apresentado deve ser digitado e impresso. 

v - Cada grupo deverá fazer uma breve apresentação oral, de no máximo 10 minutos, sobre o trabalho. Não é necessário que todos os membros apresentem. Basta que todos estejam no dia. Cada grupo pode escolher apenas um, ou mais estudantes para apresentar seu trabalho. A ideia é falar das dificuldades em lidar com os dados e com o assunto, além de como perceberam  a ação das pesquisas eleitorais no resultado final das eleições.

vi - As dúvidas sobre o trabalho podem ser postadas aqui, ou enviadas para o e-mail althielis@gmail.com.

Aula 5: Apresentação dos trabalhos. 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

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Algumas salas de aula são verdadeiras zonas de conflito. E chegar nesse espaço no meio do percurso, é ainda mais difícil encontrar meios e forças para mudar o cenário. Essa mudança significa ajuda. Ajuda aos estudantes, ajuda a nós mesmos.

O conflito reflete relações que não estão determinadas. Seja o respeito à autoridade do professor, dos funcionários da escola, seja o respeito aos outros estudantes. Se não há uma cooperação mútua entre todos esses, é preciso que haja o entendimento de que o outro, a outra, tem o direito de cooperar, tem o direito a oferecer, ou receber educação de qualidade.

Os professores têm papel fundamental na solução desses conflitos. Como? Cada um precisará colocar-se no olho do furação e, sem enfrentá-lo, criar alternativas para que os estudantes visualizem e queiram seguir. Desistir não é uma possibilidade.

O que esses estudantes conflituosos estão tentando esconder, muitas vezes, é as dores que têm. E, como disse Mercedes Sosa, que a dor não me seja indiferente. Não podemos fingir que não é problema nosso. Mantermos-nos longe dos conflitos não vai resolvê-los. É preciso olhá-los face a face. Temos que colocar os pés na realidade dos estudantes e trabalhar a partir do que vermos lá.

A busca de um diálogo sincero e aberto perpassa pelo descobrimento de situações comuns aos professores e aos estudantes. Um professor pode ser visto como uma ameaça. O primeiro passo é desconstruir essa visão. Quando os estudantes veem que o professor se preocupa com situações que vão além da disciplina que ensina, a relação se torna mais próxima da ideal.

É muito mais fácil obter respeito a partir de uma relação horizontal, do que numa relação vertical. "A sabedoria se aprende com a vida e com os humildes." - Cora Coralina. Então também temos o que aprender com os estudantes conflituosos. Eles estão interessados em quê? E o que podemos aproveitar disso?

"Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda fome e inocência dessa gente" - Mercedes Sosa.

domingo, 26 de julho de 2015

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No início de 2015, a mídia teve a audácia de veicular o fracasso da ocupação das periferias brasileiras com "UPP's", sugerindo que, como não deu certo e o crime organizado não acabou, a solução é re-ocupar os espaços onde a polícia já está. Isso é o movimento para justificar a falha do governo, que é evidente, ao tratar historicamente as consequências de uma política baseada em ausência, como diria MV Bill, para favorecer a cultura do medo, da crença de que somos formados por maioria criminosa que não merece qualquer chance, além de alinhar-se aos empresários da morte, que lucram com as prisões.

Somente no complexo da Maré, no RJ, consumiu dos cofres públicos R$486 milhões em um único ano, com a "pacificação". A quem o governo pagou essa montanha de dinheiro? E quanto mais foi gasto no complexo do Alemão, nesses 5 anos de ocupação?

R$486.000.000,00 financiariam quantos projetos de reestruturação da base dos moradores?
R$486.000.000,00 construiriam e manteriam quantas escolas equipas?

Quantos grupos de extermínio, formados por maus policiais, decretam e executam penas de mortes dos pretos, pobres, periféricos? Quantas mulheres são perseguidas e persuadidas todos os dias por policiais que acreditam que suas fardas e sua posição na sociedade são superiores à do cidadão?

A indústria do medo tem uma meta: fazer com que todos acreditem que sairão de casa para trabalhar e provavelmente não voltarão à noite. Porque eles precisam vender suas cercas elétricas, suas câmeras de vigilância, seus carros blindados, carros-fortes, etc.

Ninguém em sã consciência acredita que há mais pessoas ruins do que boas. Mas o porta-voz da indústria do medo é o programa da manhã nas rádios, ou de meio dia, nos canais de TV. É esse porta-voz que apresenta, julga e condena suspeitos todos os dias, gerando a sensação de insegurança e impunidade, daí a legitimar a matança de quem deveria dar segurança, é um pulo. "Se é suspeito de algo, e eu tenho o direito de não querê-lo perto de mim, também não vejo problema se ele morrer, seja qual for a maneira." É esse porta-voz quem dá a ideia irracional ao povo de que as causas não precisam ser estudadas.

O cidadão entra na Polícia com boas intenções. Mas a militarização traz mais prejuízos à sociedade do que ganhos. A causa é o tratamento de choque do treinamento militar. As consequências são policiais desumanos, que se auto-proclamam acima dos cidadãos, por serem "autoridade". Eu não quero o fim dos policiais. Quero o fim da polícia militar. Tratar o cidadão do mesmo país como inimigo de guerra é crime contra a humanidade, mas há quem coloque seus interesses acima do bem comum.