sábado, 4 de janeiro de 2014

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Domingo, 05/01/2014 - Epifania do Senhor



Reflexão:
Epifania significa aparição, surgimento. Neste domingo, celebramos o anúncio ao mundo de que o Cristo nasceu. Na primeira leitura, encontramos a profecia de Isaías sobre a estrela que guiaria os três Reis Magos para adorar Jesus em seu nascimento. Fala que a luz do mundo começou a brilhar, quando o menino nasceu.
São Paulo aos Efésios lembra que o cristianismo tem, por missão, tornar todos os homens um povo só. Um povo só, mas cada parte desse povo com sua cultura, com sua maneira de crer. Pena que hoje, 2 mil anos depois, ainda somos levados a tomar a cultura europeia como única certa. Vemos muitos  que se dizem católicos ferrenhos negando-se às palavras do nosso Santo Papa Francisco, porque ele não é europeu. Enquanto que Jesus trouxe a proposta de união entre Judeus e Gentios (gentio, na época, era todo aquele não-judeu, não-israelita), rumo à Civilização do amor, muitos hoje, aceitam a proposta do mundo centrado na Europa e na América do Norte. Um PAPA Argentino, "de lá do fim do mundo", deve deixar sua mensagem conforme se vive no fim do mundo. É claro que a unidade que temos com o Vaticano não pode ser quebrada, mas a Igreja Latino-Americana tem sua autonomia e é a maior, dentre as 8 que têm comunhão com Roma. Por isso, deve expressar sua cultura, sua dança de roda, suas lutas por terras, contra ditaduras, seu apresso pelo acolhimento e sua preferência aos pobres e jovens. Quem acha que o PAPA não tem o direito de levar isso tudo para Roma, realmente esqueceu de ler os documentos do magistério da igreja, que tanto defende.
O Evangelho de hoje traz uma sutil mensagem a todos que buscam Jesus (o amor): sejam simples e ofereçam o que têm. Assim como, 30 anos depois, Jesus disse que a senhora que colocara apenas umas moedinhas no cofre do templo doou mais do que todos os que admiravam o templo e faziam doações do que lhes sobrava; os Reis Magos saem do oriente com destino a Jerusalém para adorar o Deus-menino e levam o que têm: ouro, incenso e mirra (mais uma vez para cumprirem-se as profecias sobre o Messias). Na antiguidade, o ouro era um presente para um rei, o olíbano (incenso) para um sacerdote, representando a espiritualidade, e a mirra, para um profeta (a mirra era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade). A Fé deles os levou ao encontro de Jesus. Se quisermos conhecer o amor, primeiro precisamos crer que ele existe.
Como o Natal do Senhor já nos disse, os Reis Magos encontram o amor numa manjedoura, simples, no meio dos animais, na terra batida, onde José e Maria, "descalços", cuidavam dEle.
E, mais uma vez, os sinais (sonhos) avisaram aos Reis que não deveriam contar para Herodes onde estava o menino, pois o rei Herodes queria matá-lo. Que sejamos vigilantes e corajosos o suficiente para colocarmos tudo o que temos a serviço da Civilização do Amor, que é o Reino de Deus.